sábado, 17 de dezembro de 2011

Aborto

   Essa semana fui a uma exposição de corpos humanos e o que mais me impressionou foi  ver o desenvolvimento embrionário. Impossível não pensar no aborto nessa hora. Ali estava, diante dos meus olhos, um ser humano completo com menos de 2 centímetros! Normalmente as mulheres descobrem a gravidez quando o bebê está bem maior que isso e, mesmo assim, decidem interromper o seu desenvolvimento.
   Não quero entrar na questão do aborto em si, mas do que ele representa: A desistência. Quando a mulher interrompe uma gravidez está desistindo da vida daquela criança, de todas as alegrias e desafios que ela iria lhe trazer.
   Talvez você ache o aborto um absurdo, mas, quantas vezes já o praticou? Mesmo que jamais tenha gerado uma criança, infelizmente, você pode, sim, ter abortado: quando desistiu de um sonho.
   Basta lembrar como ele começou. Você concebeu aquela idéia dentro de si e ela era perfeita! Todas as coisas estavam no seu devido lugar. Mas todo sonho começa pequenininho, como aquele embrião que vi. Do momento da concepção de uma idéia até a sua realização há um longo caminho a ser percorrido.
   Desistir de um sonho é, digamos, ilegal. Ainda que não haja uma legislação própria para isso, todos nós sabemos que não há como não sofrer as consequências dessa desistência. É o fracasso contra a nossa própria fraqueza. E não existe nada pior que isso.
   Da mesma forma como acontece no aborto clandestino, assim ocorre quando se desiste de um sonho. A pessoa se maltrata. Esfacela toda aquela maravilha que carregava dentro de si. Cruelmente assassina o que pulsava dentro dela.
   Por isso, antes de desistir de algo, pense nessa foto que coloquei aqui. Não faça isso a si próprio. Não destrua o ideal que Deus pensou para você. Dê o melhor de si, vá em frente e vença!
   "Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Bíblia Sagrada, Filipenses 2:13)

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