terça-feira, 7 de junho de 2011

Casar ou não casar, eis a questão...

  Acho que no tempo dos meus avós essa pergunta até seria encarada como uma piada. O casamento estava inserido na vida de todo brasileiro (exceto os que faziam votos de castidade), a única pergunta era: quem será o meu parceiro?
   É... Mas hoje em dia isso mudou e muito e eu, sinceramente, não entendo o por quê.
   Ok, você pode expor todos aqueles velhos argumentos de que não existe mais fidelidade, responsabilidade com a família, dedicação, e etc. Mas aí é que está. Eu não entendo o por quê disso aí.
   Não sei quem foi o "inteligente" que inventou que casamento e liberdade não combinam. Casamento não tira a liberdade, só exige responsabilidade. Mas o emprego também exige e ainda não conheci uma pessoa na face da terra que recusasse um emprego com um bom salário. Engraçado, né? Pra ganhar dinheiro pode ter responsabilidade, pra ter os ganhos incomparáveis de uma família bem estruturada não? Não vejo lógica.
   E alguém por favor me explica porque a infidelidade parece ser o maior barato? Por que sair com alguém que não se conhece, conversar com um estranho, beijar quem não conhece o seu beijo ou deitar-se com quem não sabe suas preferências é melhor do que sair com quem ama a sua companhia, conversar com quem já entende até o seu silêncio, beijar quem te toca com carinho e deitar-se com que esperou o dia inteiro por aquele momento (e até se planejou para isso)?
   Um bom atleta sabe que o treinamento o faz cada vez melhor, um artista, um cientista, um palestrante, um professor, qualquer profissional sabe que a prática leva à perfeição. Com o casamento também é assim. Deve-se praticar o respeito, a paciência, o carinho, a cumplicidade, a dedicação... E como em todo trabalho, aliás, melhor do que em toda profissão, um casamento bem estrututado traz recompensas maravilhosas!
   Fico triste em ver que o valor hoje da maioria das pessoas está baseado em coisas tão bobas, diria até, estúpidas: com quantas pessoas ficou, quantas bebidas tomou antes de cair, quanto conseguiu trair antes de ser descoberto, quantos conseguiu " levar na corversa",quantas brigas venceu, quantas multas deixou de pagar subornando o guarda... e por aí vai... E o pior, é que estou falando dos que se auto intitulam "cidadãos de bem", os mesmos que reclamam de político corrupto, violência, imoralidade... Deixamos de querer dar exemplo e passamos a cobrar exemplos.
   Voltando ao casamento, creio que ele valha a pena, ciente, claro, que as obrigações como conjuge terão de ser cumpridas. Por isso mesmo é que a escolha de um parceiro é muito importante. Vai muito além de beleza ou conta bancária. É necessário que se conheça o caráter, os objetivos, os pensamentos. É preciso querer muito o bem da outra pessoa, pois depois de casado, será essa a sua principal função: fazê-lo feliz.
   Não se casa para ser feliz, mas para fazer o outro feliz. Se as pessoas largassem o egoísmo e entendessem isso, com certeza escolheriam sempre a opção do "casar".
   Forte abraço.

2 comentários:

  1. OLÁ RENATA CONCORDO EM TUDO QUE VC COLOCOU A RESPEITO DO CASAMENTO, REALMENTE AS PESSOAS TEM QUE PARAR DE VER O CASAMENTO COMO UMA INSTITUIÇÃO FALIDA, PRINCIPALMENTE QUANDO SE TEM o SENHOR JESUS NA FRENTE DE TUDO, VALE A PENA INVESTIR BEIJOS.

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  2. Pois é... espero que muitos entendam isso. Beijos.

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