
Focar uma melhora no próprio comportamento esperando pela mudança do outro tem sido a forma mais conveniente que os casais encontraram para explicar o próprio fracasso.
Uma verdade
muito simples, mas que poucos conseguem assimilar é de que, casado ou solteiro,
você é o único responsável pela sua
felicidade. São as suas escolhas que lhe trarão resultados positivos ou
negativos.
Foi-se o tempo
em que os casamentos eram arranjados, onde marido e mulher se conheciam no dia
da cerimônia. Hoje cada um escolhe com quem quer viver, quais os atributos
serão valorizados, como deverá ser o caráter da pessoa amada, e tantas outras
características que julgar importante. E ainda assim há os que erram na
escolha. Primam por uma aparência perfeita, uma conta bancária recheada, uma
atração incontrolável e negligenciam os fatores que realmente trazem
felicidade, como o respeito, a fidelidade, os sonhos em comum e o
companheirismo. E o pior é que depois do fracasso, ainda culpam a outros pelo
seu insucesso.
Curioso notar
que mesmo na época em que não se escolhiam os próprios parceiros, muitos
casamentos acabavam por dar certo. E sabe por quê? Porque tanto o homem quanto
a mulher sabiam quais eram suas responsabilidades no matrimônio, cumpriam-nas
bem e despertavam assim a admiração no seu cônjuge. Não havia “jogo de
empurra”.
Se o seu parceiro
toma atitudes que lhe desagradam e parece que nada o irá fazer mudar, procure
ver se ele(a) não tem encontrado em você algo que também o tem entristecido. É
bem provável que sim. Você é corresponsável no tratamento que recebe. É como
dar um “bom dia”, se você não disser primeiro, dificilmente alguém o irá
cumprimentar.
Não espere que
o outro mude para você mudar. Não espere receber carinho para dar carinho. Não
espere um arrependimento para perdoar. Se “dar o melhor” for a sua rotina,
receber o melhor será a sua realidade.
Assumir a responsabilidade. Esse é o
segredo para a felicidade sentimental. A realização do seu relacionamento não
pode estar pautada nas atitudes do parceiro, mas nas suas próprias. Ninguém
decide ser feliz pelo outro, e sim fazer o outro feliz.
Perfeito.
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