Lembro-me que, quando criança, aprendi que quando você aponta um dedo para alguém, outros quatro apontam para você. Só que parece que as pessoas simplesmente esqueceram-se disso, até porque, fica muito mais fácil culpar do que buscar em si alguma responsabilidade pelo ocorrido.Por exemplo, as pessoas culpam o prefeito, o governador (e uns menos instruídos até a presidente!) pelas inundações em São Paulo, mas não vêem problema algum em jogar lixo nas ruas (e ainda com aquela conversa enojante de que precisam garantir o emprego do gari!). Criticam a corrupção, mas são os primeiros a estacionar em vagas reservadas, ou a dirigir acima do limite de velocidade, ou a não devolver o troco que veio a mais no supermercado.
Acredito que o mundo ao nosso redor seja um reflexo do que somos e fazemos. Se plantamos coisas boas, colheremos coisas boas. E ainda que, numa visão macro, o mundo continue muito ruim, o seu mini-mundo, aquele influenciado por você, será cada dia melhor.
O que tem faltado hoje é essa consciência. A maturidade de saber que somos muito mais responsáveis pelo universo em que vivemos, do que vítimas dele. Se conseguirmos voltar às boas práticas, ainda que sem esperar nada em troca; se aprendermos novamente que é dando que se recebe; se acreditarmos em alguém que já desacreditou de si mesmo; se amarmos, se perdoarmos, se respeitarmos, se ensinarmos nobres lições; se buscarmos o bem, é certo que teremos uma vida mais feliz, pela pura satisfação de buscar acertar.
Por isso, antes de querer ser um rebelde com ou sem causa, procure ver se em sua rebeldia há alguma razão. Se há mesmo motivos para questionar, ou se não será você gritando contra o espelho o quanto odeia o que ele tem refletido.
Um Forte abraço.
Conhecimento adquirido em Sl 7:13-16
